Perante alguém a condenar alguém,destacando algum mal que aconteceu,
se te inclinas ao fogo da censura, dize contigo assim:"Se fosse eu..."
Passa a criança entregue à noite e ao vento, amargura, nudez, olhar sem brilho...
Se vais recriminá-la, indaga simplesmente:-"E se fosse meu filho?..."
Desditoso destento vem não lonje...vozes clama:"Pendei!...Apredejai!..."
Ao ver-lhe a humilhação, interroga a ti mesmo:-"E se fosse meu pai?..."
Diante do acusado escarnecido,atento ao cerco de infeliz reclamo,
fita-lhe a dor e pensa: "E se este pobre estivesse entre aqueles que mais amo?..."
Quanta lágrima nunca surgiria,quanta força da treva, agindo em vão,
se em cada coraçao, à luz da vida, houvesse mais amor e compaixão!...
Nosso irmão delinquente!... junto dele, reflete, antes de erguer a própria voz:-"Como seria tudo deferente, se ele fosse um de nós!..."
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segunda-feira, 22 de setembro de 2008
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